quinta-feira, novembro 23, 2006

Preferia que esse blog fosse mais atualizado, mas ele não é um periódico, é apenas um blog, mais um de tantos existentes. Que mania essa que surgiu, todos os dias deve ser criado um blog, a fim de falar sobre a vida, sobre si, sobre tantas coisas. E, as pessoas que os criam; nunca vi tantos estereótipos e tantas pretensões. Esse aqui não sei sobre o que é, tem um pouco de cinema e muitos desabafos. Angústias e revoltas são debatidos, melhor escritos, lidos.

Talvez, isso enriqueça alguém além de mim, qualquer pessoa que procure no google uma palavra, uma frase, personalidade, idéia, que aqui tenha sido descrita. Quem sabe eu não seja a única a ler, o meu e os demais blogs. Tentando saber como anda a vida dos meus amigos.

Como anda a vida??? A minha, não sei, acho que anda. A dos meus amigos, também não sei. Ando perdendo eles. No mais, quero ler meus novos livros; Susan Sontag, Saramago, Alice no país das maravilhas, Alice no país do espelho. E, finalmente estou chegando ao fim de Os Miseráveis.
Também tenho filmes, novos e velhos que ainda não vi. Mas, estou muito curiosa.
Esse blog, hoje, foi um mero relato, apenas uma vontade de postar, mesmo quando não há muito que escrever.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Triste realidade



Fossem circulares, redondas, com movimentos precisos e limitados. Pernas que não se movem sozinhas, pernas que não nasceram comigo. Queria correr ver um mundo diferente, sob outro ângulo, o de uma criança normal. Será que esse é o pensamento de uma criança, de aproximadamente dez anos de idade, que contempla a ilusão de um dia correr e ser livre como as crianças que tanto admira.

Elas corriam, exibiam suas belas pernas, mostravam a liberdade costumeira de uma criança, o seu ímpeto, a sua coragem, e até mesmo seu egoísmo. Algumas até notaram o pobre menino, e quando notam, olham fixamente pra ausência de pernas, e da prisão em que se encontra. Algumas, por um breve instante pararam, quase em frente àquele menino da cadeira de rodas. Mas, logo, retornaram ao passeio com medo de ficarem para trás. O menino seguiu seu caminho, mas olhava, e continuava admirando o caminhar, o correr. Forte ele continuou, não chorou e nem riu, apenas seguiu seu caminho naquela simples cadeira de rodas, guiada pelos braços angustiados da mãe, que provavelmente cederia suas pernas para que o filho saísse correndo atrás daquelas crianças.

"Magicamente, o pensamento da mãe constituiu uma realidade, o menino até então cômodo a sua situação, olhou calorosamente à mãe, e lhe informou que iria com eles, já fazia um certo tempo que não brincava. Por um momento a mãe ousou hesitar, mas quando, de forma súbita o menino ergueu-se da cadeira, pôs os pés no chão, e abraçando-a, disse: - Já volto mãe, só vou correr um pouco. Lágrimas escorriam da face da mãe, ao ver seu filho, igual às outras crianças, correndo, livre. "

Infelizmente essa não foi a realidade, a mãe e o menino prosseguiram o seu caminho, e as crianças continuaram correndo, só deus sabe o que pensavam.




sexta-feira, novembro 10, 2006



Insanidades mal pensadas, textos que acabam de surgir, personagens que quero criar, amadurecimento, crescimento. Em momentos felizes sempre temos boas novas a anunciar, ainda que elas sejam meros relatos do cotidiano. Cantar e exaltar felicidades, mentir ferozmente os sonhos, ó vida que se antecipa e, nos mostra novos horizontes.
Estou aqui, mais um dia feliz, feliz por ontem, feliz por hoje, feliz por estar viva. Feliz pelo Fernando, um pesquisador tão novo, e tão elogiado. Não eram só os meus olhos que brilhavam, quando as teorias sobre Identidade cultural eram explanadas. Eu não era a única pessoa feliz, não era única a ver e ouvir tais palavras, que ao fim foram brindadas por elogios. Mais uma vez parabéns!
Hoje livros me esperam, comemorações e alegrias. Como disse a felicidade não foi embora, tive meus amigos novamente comigo, e aqui flerto esse pequeno texto. Leio livros, e dou risadas, não da minha vida, mas da vida em geral. hahaha pro mundo, para aqueles que não gosto hehehe, quem sabe aplausos, não pra mim, mas pra todos que eu adoro, e pedras a todos que não me interessam. hahaha
Será que ainda quero continuar escrevendo esse texto, será que ainda sei onde chegarei. Talvez em uma heroína recém criada, ou na exposição do Mário Quintana, que quando chego no trabalho, recebe-me tão calorosamente. hahahaha. Continuo feliz, porque tenho amigos, no momento tenho o que eu quero, e com os meus sonhos secretos, meus e de mais ninguém. Com meu projeto de vida, com minha ambição, com meu mundo, muito colorido e cada vez mais autêntico.
Finalmente, novamente, parabéns por ontem meu amor:D

quarta-feira, novembro 08, 2006

Coisa boa um Feriadão, pena que já acabou

Coisa boa um feriadão, como é bom rever os amigos, conversar, rir... E por aqueles breves momentos esquecer tudo, e estar em plena tranqüilidade. Com vento que desajeitava nossos cabelos, com o chimarrão quente que nos aquecia, com um local ótimo pra se esconder da cidade. Lá estávamos nós, um fusca, quatro amigos e uma câmera fotográfica. Aliás, onde está a câmera?





Foi um sábado inesquecível, depois de um bom chimas no quadrado, muito vinho e boa comida no Ap do Eric. Enfim, final de semana indescritível, uma companhia maravilhosa, ao lado do meu namorado e de grandes e maravilhosos amigos. Como eu queria poder fazer isso todos os dias, ao menos poderei repetí-lo no próximo feriado.
Além de amigos, a leitura fez-se necessária, aliás boas leituras. Comecei, na verdade devorei o livro O Pinóquio, todo mundo já ouviu falar da história da marionete de madeira que sonha em ser menino, mas todas as versões que conhecia eram adptadas, lendo-a fiquei impressionada. Aquela obra pode ser cruel para uma criança, mas ao mesmo tempo instrutiva.
Continuo lendo vorazmente Os Miseráveis do Victor Hugo, às vezes fico angustiada com as misérias, mas há encantos inexplicáveis, sutis. Personagens fortes, que mesmo com toda a miséria da França, e com toda a desigualdade encontram coragem para ser honestos, para sonhar com uma dia melhor. Uma obra atual pra mim, que muito lembra o meu país.

Filmes, envolta por muitos, mas com pouco tempo pra assísti-los.

 
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