sábado, setembro 22, 2007

Pesando um pouco sobre tudo aquilo que consideramos necessário nessa vida, percebo o quão fútil somos, afinal, nossas necessidades são, em sua maioria, desnecessárias. Quanto mais temos, mais queremos, incrível, isso é a pior conclusão a que se pode chegar, principalmente quando criticamos tanto os que dessa forma agem.

Sonhava tanto em ser revolucionária, mas se quer consigo me rebelar contra o consumismo, contra as lindas roupas expostas. Enfim, admiro os que tem personalidade suficiente para assumir a postura de "sou contra futilidades, roupas, marcas", e encarar o mundo com auto-suficiência, revolucionando assim uma sociedade patética e frágil.

Aos poucos solto-me, aos poucos tento ser diferente, aos poucos vou criando o que chamam de personalidade final, aos poucos firmo-me nesse mundo tão egoísta.

quinta-feira, setembro 06, 2007



Quero de presente um sorriso, largo e só pra mim
Quero continuar assim, sem armas
Quero brincar na sombra
Correr atrás de cachorros e gatos
Fazer de conta que não estou crescendo
Acreditar que ainda sou criança...

Toda vez que leio um blog, jornal, informações sobre esse mundo, fico com menos vontade de crescer. Mas, mesmo não querendo, os anos estão passando. Não me sinto velha, a alma ainda é infantil, assim como o rosto. Finjo-me de adulta todos os dias pra encarar a vida, olhar por cima, até finjo que sou grande. Meu único lamento, é que mesmo quando tiro o salto e a farda de adulta, não sou mais a criança que experimentava os sapatos grandes da mãe,vestia as roupas, e borrava a cara com blush e batom vermelho.

A altura é a mesmo dos doze, o problema são as responsabilidade mais evidentes. Sou adulta! triste constatação, ou feliz? Quem sabe a resposta. Ainda gosto de desenho, ainda sonho com meus super heróis, ainda choro com o pequeno príncipe, ainda imagino. Sinceramente, acho que os meus quase 23 aninhos - que não podem mais ser invertidos, mas se somados me garantem um cinco aninhos. Estranho, não lembro do meu aniversário de cinco anos, eram sempre iguais, bolo, guaraná, enfeites da moranguinho e os chapéus que tinham aqueles elásticos que ficavam machucando o meu pescoço.

É, to crescendo. Consigo manter uma conversa adulta. Talvez, a minha criança sempre esteja ao meu lado. Estranho mundo, acabaram os meus desenhos prediletos...
 
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