quarta-feira, abril 25, 2007

Superação da Alma



Breve histórico sobre Roman Polanski

Quem nunca ouviu falar de Roman Polanski, famoso diretor polonês, com obras memoráveis como o Bebê de Rosemary e Chinatown, e atualmente por O Pianista e Oliver Twist. Porém, poucos descobrem a orgiem desses artistas, o que os faz fazer um cinema com certa personalidade, temas, etc.. Hoje, aventurei-me pela vida de Polanski, de quem vi poucos filmes. Polonês de nascimento, residiu na França por três anos, após, seus pais voltaram para a Polônia. Esqueci de mencionar, Roman é judeu, e viveu em plena segunda guerra mundial, sua mãe morreu em um campo de concentração, e o pai, só foi reencontrado após 14 anos. Roman Polanski viveu solto, correndo, fugindo entre propriedades rurais, e fugindo de disparos de nazitas, que o faziam simplesmente para vê-lo correr. Formou-se cineasta na Polônia, executou diversos filmes, casou-se com a atriz Sharon Tate, foram felizes- ao que tudo indica, a esposa esperava o primeiro herdeiro, gávida de oito meses, até, novamente a tragédia intervir em sua vida, quando Sharon foi brutalmente assassinada por Charles Manson, fanático que invadiu a casa do diretor, esfaqueou, espacancou e ainda utilizou o sangue das vítimas para escrever mensagens pela residência. O sobrenome Manson, casualmente, foi adotado por Marlyn Manson, ser bizarro, que não consigo chamar de cantor, apenas de lunático. Afinal elucidar um nome de assasino e idolatrá-lo, haja insanidade. Mas, este não é o assunto que quero falar.

Opinião

Pois bem, visto a tragédia vivida pelo herói, vemos que sua obra continuou polida, singela. Percebemos que memo com um terror vivido conseguiu expor ao mundo, o seu mundo. O mundo de um pianista que presencia a guerra, e, que sobrevive, e ao fim toca à todos. E, recentemente fez Oliver Twist. Enfim, confesso ter ficado superpresa com a vida de Polanski, confesso não ter percebido a grandiosidade de O Pianista, confesso que irei revê-lo, buscando entender melhor o diretor, vê-lo em entrelinhas. Por certo, foi magname ao fazer um filme sem execessos, como a maioria dos filmes nazistas. Viu bondade em seus algozes. Foi gentil com todos, e mostrou uma guerra mais amena. Talvez porque quisesse assim tê-la visto, ou porque cansou de ver atrocidades, e no mundo imaginário do cinema ainda é permitida a magia.

Fiquei feliz, ao perceber que mesmo quando tudo parece estar errado no mundo, que mesmo quando lutam pela nossa infelicidade, mesmo que muitas pessoas praticamente sejam destruídas por uma sociedade, particularmente, competitiva e atroz, vejo que há almas que salvam-se, e ao fim, colorem o mundo, pincelando com histórias de terror, com suspense e sem chacinas, ou com mundo musical, musicalmente interpretado, e fabulosamente corrido e percorrido. Parabéns Roman Polanski!

terça-feira, abril 03, 2007

Estradas diferentes, caminhos estranhos, loucuras pertinentes. Perdi meu referencial, mergulhei na escuridão de dias não tão belos. Ri da desgraça, rebusquei as palavras, perdi a compostura. Morri e nasci de novo. Sou outra, outro, outrem.
Talvez as palavras tenham perdido valor, significado. Tenham aderido a novos dicionários. Assim como a minha insanidade, compensado por analgésicos, antidepressivos e uma dose extra de alucinantes. A loucura cria novas perspectivas, a alucinação novas realidades. A fantasia, é o que resta a doces almas. A inocência já foi perdida.
O vento passa, a chuva cai, o sol aparece, e lua se esconde. Mergulho, a água está quente, porém mostra tortuosos caminhos. vivo, morro, caio, precipicio.
 
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