quarta-feira, setembro 22, 2010

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Seus olhos eram mais castanhos que o normal, sua pele diferente das que estava acostumada a tocar, seu cheiro, algo nunca sentido antes. Talvez fossem os anos longe, talvez o tempo o tivesse apagado de sua memória. O conhecera quando ainda eram crianças, mas o tempo e a geografia os afastaram. Encontraram-se há pouco, estranharam seus rostos, olharam-se de forma curiosa e instigadora. Não tinham assunto, era como se não se conhecessem mais, foram anos, apenas por cartas....

Eram pessoas completamente diferentes de suas últimas lembranças, mas como por instinto, sem explicação ou razão, sem motivos, precisavam saber como seria, como seria o que sempre imaginaram quando ainda eram crianças. Precisaram consumar o desejo juvenil, precisaram entregar-se ao momento. Precisavam...

Foi quando o despertador tocou, foi quando percebeu que apenas havia sonhado e que certos desejos permanecem por mais tempo do que o esperado.

segunda-feira, setembro 20, 2010

Para não morrer a tradição, mais um ano escoa entre meus dedos... Mais um ano, não mais no meio, agora rumo aos!!
Fascinante como envelhecer nos trás dúvidas e inseguranças, quando deveria ser o oposto? Fascinante, como os medos mudam de endereço, mas no fim, são os mesmos. Incrível, como mudamos e nem percebemos. E mais um ano nessa minha vida louca, mais um ano, onde não me afirmo, mais um ano na corda bamba.

Agora, amanhã, serão 26. 26 bem vividos, 26 bem curtidos!! Ficaram tarefas não feitas, quem sabe?? ficaram medos escondidos, dúvidas escabrosas, desejos secretos. Ficaram sorrisos, beijos e abraços!! Oh, meu 1/4 de século, passaste tão rápido, assim como os anteriores voaram. Saudades dos 18, 19, 20.... saudades!!

Chegou a hora de não lamentar mais o não acontecido, agora é hora de fazer o que der vontade. Afinal... o tempo não volta, e uma hora dessas, pode ser tarde mais!

Por fim, amanhã, 26, seja bem-vindo!!

sexta-feira, setembro 03, 2010

No embalo de uma valsa...

As vezes dá uma vontade louca de usar todas as línguas do mundo para me expressar, mas nem uma confusão de línguas traduziram as loucuras que passam por aqui.
As vezes quero dormir tanto e viajar por tanto tempo em meus sonhos mirabolantes que acordo lembrando que sonhei com a realidade.
E por fim, tem horas que tudo o que me resta é esquecer o acaba de acontecer.
 
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