segunda-feira, abril 24, 2006

Inverno



Inverno chegando, friozinho aumentando, mais vontade de ver filme com a lareira acesa e um bom edredom.
Ou com a lareira acesa tomar um bom vinho e comer um queijo.
Prefiro tanto os programas de inverno, acho eles tão mais aconchegantes.
Gosto tanto das roupas de inverno e da cidade de Pelotas no inverno, tudo fica mais glamouroso.
Eu amo o inverno - Sem mencionar- como é bom namorar no inverno!

quarta-feira, abril 12, 2006

Insanidade temporária







Meus instintos decretam que sumas
Meus anseios pedem que fiques
Minhas angústias te imploram amor
Meu orgulho manda-te embora
Minhas náuseas te acusam
Meu desejo te suplica
A razão se esvai rapidamente
E o corpo dita as regras
Dessa vida insana
Que cegamente percorro
Durante dias que não lembro
Em horas que esqueci
Nos anos que não mais estarei aqui

segunda-feira, abril 10, 2006

Um Tim Burton desconhecido



























Nosso passado muitas vezes é feito de histórias não muito verídicas, mas que consciente ou inconscientemente são ampliadas, melhoradas, aprimoradas. Com um pouco mais de enfâse, mais emoção, tornando-as inesquecíveis. Histórias ou melhor estórias que fazem da vida uma passagem muito mais divertida, que tranformam a vida em uma fantasia e misturam o sonho com a realidade. E que não nos permitem esquecer.

Essa mensgem pode ser vista no filme Peixe Grande de Tim Burton, um trabalho bem diferente do diretor. Entre as obras do diretor podem ser encontrados filmes como Edward mãos de tesoura, A lenda do cavaleiro sem cabeça, Batman e Batman: O retorno, e recentemente a animação A noiva cadáver e a refilmagem do clássico A fantástica fábrica de chocolates.

A linguagem cinematográfica de Burton, sua personalidade, é sempre encontrada nos filmes. Suas obras não são meros relatos humanos, dramas comuns, comédia ou terror. Pode considerar-se um pouco como uma mistura de histórias infantis ou um pouco aterrorizantes, ou dramas que carregam consigo personagens incomparáveis com a realidade

Talvez um pouco de Diney incrementado com um lado mais adulto. Esse filme é certamente maduro, mas é capaz de mostrar a personalidade do diretor. Esta implicítaem toda a sua obra, Só que neste filme, pode dizer-se que o diretor encontrou uma forma mais sofisticada de fazer seu cinema.

Há as fantasias infantis que o diretor aprecia, porém há o conflito pessoal dos personagens, há um drama bem elaborado, há uma história que nos envolve. Nesse filme, acredito, que há um explicação de todas as fantasias que os adultos ainda carregam. Neste filme fui capaz de compreender a obra do diretor.

Acreditando ou até mesmo delirando, que o próprio filme seja um explicação de toda a sua obra. Já que os elementos fantasiosos não são o principal da trama, mas sim a idéia da obra.


Um pouco mais de cinema





Agora fugindo de Holywood e adentrando no cinema europeu, um pouco do novo cinema Francês, o filme do diretor Jacques Audiard " De tanto bater meu coração para", um filme sutil. Um Drama familiar, um sonho de criança. Um filme simples porém maravilhoso por todo o sentimento que é transmitido. Isso sem mencionar a atuação brilhante de Romain Duris.

sexta-feira, abril 07, 2006

Minha própria essência




Uma das fotos do Fernando



Tenho certeza de que meus olhos te dizem tudo
Tudo o que sou
Sinto-me despida quando estou contigo
Não carrego nenhuma aramdura
Sou eu, simplesmente eu
Ao teu lado o temor desaparece
Em teus olhos torno-me eterna
Em teu sorriso sou a mais bela
Contigo sou simplesmente eu
Sem nada a acrescentar
Aquela que sonha acordada
A mesma que não define o amor
A mesma de todos os dias
A mesma que sempre te amou

........................................

Acho que o meu blog virou uma série textos sem fundamentos, onde não há nenhuma informação, mas onde podem ser encontradas todas as minhas loucuras. Talvez a explicação seja a minha rotina, que diríamos anda tão calma quantos "as margens plácidas do Ipiranga". O que tenho feito: Me divertido imensamente ao ver as temporadas de friends, vendo filmes que imaginei que não veria tão cedo, como " A Palavra" do Dreyer, um grande diretor dinamarquês, que abordava em seus filmes temas religiosos. Ele foi um dos diretores que usei no meu TCC. Mas me cansei de falar dele, quem tiver interesse leia no meu outro blog.

Vi "Vivre sa vie" do Godard, sei que muitos vão me odiar, mas acho que não gosto do Godard, acho que tem uma ótima técnica, mas seus filmes não me transmitem nenhum sentimento. Tinha receios, até achei que era implicância, afinal tinha visto "Nossa Música", último filme do diretor, o qual não quero comentar, "Novelle Vague", nunca passei das cenas das mãos. E por fim o que me deixava um pouco em dúvida era o filme "Acossado", maravilhoso, porém com o roteiro do Truffaut, um mestre da sensibilidade. E percebi que gostava do Truffaut e odiava o Godard. Mas isso é apenas um comentário.

Na minha lista de filmes vistos, nem lembro todos os que vi, somente quando falam. Agora frequentemente visito as locadoras Imaggem, por seu investimento no cinema cult e o Cine Pipoca pelo custo benefício. Bom preço, bom acervo.

Um pouco de leitura sempre faz bem, tenho feito isso, mas a regularidade com os filmes é mais assídua. Acabaram as minhas insanidades, nesse momento. Quem chegou até aqui certamente ainda está se perguntando porque fez isso.

Se quiserem mais devaneios leiam o blog do Marcelo, devaneios que me deixam sempre fascinadas, se quiserem um bom texto diário, um resumo super informativo e com um ótimo rítimo, leiam o blog do Jairo, quem quiser ver boas fotos vejam o Flickr do meu namorado e uma boa crônica, leiam o Jornalário. Ah cansei dessa enrolação.

quarta-feira, abril 05, 2006

Meu menino



Ao som de um bom baixo ele seguia sua rotina
Aos passos de um exímio dançarino de tango ele cabisbaixo ao espelho imitava
Enquanto dormia costumava abraçar-se ao travesseiro
Quando sorria a atenção era só sua
Quando vestia seu jeans predileto- era o mais feliz do mundo
E no decorrer de sua vida via-se inerte ao tempo
via-se crescer e amadurecer
sentia que não acabaria assim
sabia que ainda tinha muito por vir

sábado, abril 01, 2006

Etapas alteradas




Vestidos com lacinhos rosa, carro-choque em alta velocidade, corrida de bicicleta, manobra de skate, três corta ou cinco, quanto mais emoção melhor.

Vários tons de azul nas férias de verão, muitos banhos de mar ou cachoeira. Muitos bolinhos de chuva na casa da vó naqueles dias frios de inverno.

Muitas cartas de amor na adolescência, muitos dramas e muito choro. Nessa época a nossa vida sempre acaba.

Depois crescemos e a ordem volta repetir-se, os vestidos com lacinhos voltam a moda, brincar é bom, lembra a infância, o céu ainda é azul e motiva viagens e o frio motiva o amor.
O drama aumenta com a idade, o choro vira rotina. A maturidade é apenas um reflexo de toda a nossa vida.

O tempo é um mero argumento para ignorarmos os acontecimentos e a vida é só uma etapa do conhecimento.
 
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