quinta-feira, março 30, 2006

Momentos desordenados



Privações, desejos, anseios, frustações, medos... Quantas palavras me atormentam, por vezes estou perdida em meus próprios pensamentos, idealizando, mentalizando, sonhando, questionando... mais palavras aparecem desordenadamante. E ainda assim continuo a questionar minha existência, o que quero? O que posso ter? O que não quero ter? O que não posso perder? O que sou?

Quem sou? talvez a pergunta que mais me perturbe, como definir o que somos, não falo em palavras. Sei dizer o que aprecio, porém temo até quando poderei apreciar.

Questiono a coragem que não tenho, questiono os ideais que não cumpro, não sei como procurar e nem o que achar, a cada dia me vejo mais perdida em mundo que não posso, não quero compreender e que certamente nunca irá me entender!

domingo, março 26, 2006



Tudo que queria ser:

Queria ser forte como uma barreira, inatingível e sempre intacta;
Sensível como uma flor que quando acariciada pelo vento se deixa despetar delicadamente;
Fria e insensível quando necessário;
Uma Deusa mitológia, agraciada de poderes inalcansáveis;
Assim como o mar, dono de uma calma infinita;
Ter a bravura de um leão e a liberdade de um pássaro;
Em fim, possuir a medida correta de todas as coisas que secretamente gostaríamos de ser.
Sermos exatamente, minuciosamente moldados, sem erros e nem incertezas.

quarta-feira, março 22, 2006


Questionamentos

Quais são as nossas necessidades básicas? O que necessariamente precisamos para viver?
Talvez um olhar, um beijo ou até mesmo um desejo.

Quais são as futilidades das quais não podemos abrir mão?
Talvez roupas de marca, eletrônicos.

Mas quais são aquelas necessidades primitivas que são capazes de mudar por completo qualquer decisão que possamos ter? Qual é aquele sentimento irracional que destrói vorazmente toda a lógica que nos habita, fazendo com que sejamos meramente peças guiadas e sem vontade própria?

sexta-feira, março 17, 2006


A soma do Quanto

Como é estranho acordar e não ver o nascer do sol, como é bom dormir vendo o anoitecer. Quantas horas existem entre o acordar e o dormir, quantas imagens não vemos quando piscamos os olhos.

Quantas atenções negamos no decorrer do dia, quantas pessoas sorriram que não vimos. Quantos amigos temos e não sabemos, quantos já nos amaram e não percebemos.

Quanto tempo já perdemos enquanto dormimos, quantos sorrisos nos abstivemos por medo. Quanta coisa não vimos, ouvimos ou lemos.

Quantas conjugações de verbos não fizemos. Quantas coisas perdi ao escrever esse texto.

sábado, março 11, 2006



Tempo...



Quanto nada pra fazer. Quantos dias que se esvaem, quantas horas que não passam. O ócio é algo letal. É estranho ver os dias que passam e nada muda. É estranho os cabelos que crescem, as faces que mudam, as coisas que envelhecem e o mundo que não para de girar. Os dias ainda são iguais, mas os anos não.

seria estranho congelar tudo isso, mas a vontade de parar em algumas épocas é incrível. Ao invés de lembrar, viver mais um pouquinho, ao invés de esquecer, apenas deletar. Prever e mudar, sonhar e realizar. Viver tudo aquilo que se tem vontade. Acabar com tudo o que não gostamos. Tranformar o mundo em um filme, só que com muita interatividades. Misturar as mídias. Um pouco de hipermídia. um pouco digital. uUm pouco Irreal.

A vida poderia ser um pouco mais surreal. Certamente seria mais divertida.


 
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