terça-feira, outubro 07, 2008

Voltando e escrevendo sobre BUBLE



As pessoas tendem sempre ao preconceito, sempre possuem algum, seja idade, raça ou credo. Mas, quando um ser humano prova-se imune, mostra-se puro e despido destes mal, é a vez da sociedade intervir, e de alguma maneira destruir aquilo de belo que um dia conseguiu existir. A partir desta humanidade, que está mais acostumada a destruir do que a construir, que o criador de Buble, fez seu filme. Expondo um amor, e dois preconceitos, religião e sexualidade.
A nosso sociedade, mesmo após tudo, ainda não conseguiu se despir, e ver um romance homossexual, sem considerá-lo repugnante. Aos menos tendenciosos, diriam apenas que é apenas mais "affair", afinal gays não amam, gays são promíscuos. Quanto a religião, imaginem em Tel Aviv, um judeu e um palestino gays, vivendo um romance que contraria tudo.
O filme é simples, generoso e puro. Conta, sem preconceitos e com um delicadeza a história de duas pessoas que ousam amar, mesmo que esse amor desreite a todos, mesmo que esse amor não seja aceito, ou mesmo que não sejam o casal perfeito para o mundo. Amam, porque querem e porque assim podem sorrir.
Um ótimo filme para quebrar preconceitos, um ótimo filme para refletir, um ótimo filme para ver mais de uma vez.
Mas, se você é uma pessoa que ainda veste o preconceito, não assista, pois certamente não irá entender o que é a busca pela felicidade, indiferente de tudo.
 
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